domingo, 13 de março de 2011

"O evangelho por sua vez é o evangelho da glória - e a Janela 10/40... esquecida... precisamos de renovação ?"


A vulnerabilidade social pode ser fator preponderante para o estímulo da igreja, em perseguir sempre a atuação necessária como um dos atores sócio-institucionais, por fazer parte do tecido social; sendo, portanto incumbido visceralmente a responder com eficácia às solicitações das crises existenciais da sociedade.

Todo os projetos, as metas no meio eclesiástico em que não se permeiem a “obsessão justificada” pelo propósito da missão a nós atribuído, citado na Bíblia e não enverede pela busca da disseminação do evangelho, que não sofra a intensidade de ser canal de veiculação das Boas Novas; convive em contradição existencial.

O termo evangelho deriva-se do latim evangeliu < style="">eu, bem + aggellein, anunciar ; ou seja, o pronome eu designando um agente ativo anunciando o bem ou boa nova[1].

Logo o evangelho não se autopromove, não obstante sua carga de poder divino, sua ação apenas se historifica pelo condão das atitudes e estas foram delegadas aos homens por Deus na afirmativa imperativa do... “Ide por todo mundo...”.

"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?" (Romanos 10 : 14)

“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos e restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do SENHOR (Lc. 4:18)”.

O ano aceitável do Senhor é contextualizado com o ano do Jubileu que correspondia ao primeiro ano depois de sete vezes o ano sabático judaico. Este ano sabático compreendia, por sua vez, o total de sete anos, dentre eles, seis anos se trabalhava a terra e ao completá-los, no sétimo, deviam fazer descansar; descansando tanto a terra como também os trabalhadores. O ano do Jubileu, por sua vez, era o primeiro ano depois de sete anos sabáticos, ou seja: sete vezes sete anos que é igual a quarenta e nove. No ano seguinte, o qüinquagésimo ano, celebrava-se então, em comemoração solene, o ano do Jubileu, que tinha inicio no dia 10 do mês Tisri, que corresponde, no nosso calendário, ao mês de setembro; era um ano tão importante que o povo comemorava-o com solenidades marcantes, porque no que se diz, trazia o Jubileu que em muito tem haver com JÚBILO. Júbilo que é alegria. Jubileu tempo de celebrar, tempo de festa na alegria do Senhor. Era considerado um ano de resgate. Nele eram observados preceitos tais como: repouso da terra e descanso dos trabalhadores, liberdade de escravos, instituição de normas que regularizassem a negociação de propriedades; resgate de propriedades das famílias; dívidas anuladas e outras mais.[2]

Isaías profetizou o “ano aceitável do Senhor” Is. 61-2; e “o ano dos meus redimidos é chegado” Is.63-4. Se lermos atentamente a profecia que fala de Jesus, em Isaias 61:1-3 vê-se claramente, que os benefícios concedidos pelo ano do Jubileu, o Senhor os confirmou e os ampliou ainda mais. Oferecendo “boas novas aos mansos, restauração aos contritos de coração, liberdade aos cativos, abertura das portas das prisões aos presos e consolação a todos os tristes” Isto é Jubileu hoje, e a igreja prega isto. [3]

Pastor João da C. Gomes Feitosa

[1] Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx acessado dia 10/02/2009)

Este artigo-análise pretende propor que os incubidos do "IDE DE JESUS", tenham um plano inteligente, bem gerido, com acompanhamento de indicadores de performance para consolidar um alcance efetivo das almas.

E para somar ações no âmbito mundial, fomentar uma ação de contribuição para a manutenção de missionários no exterior; missionários estes que passem pelo crivo da capacitação técnica e espiritual, explorando as nuances de intenções se são legítimas e convenientes aos propósitos da evangelização genuína; não se convertendo em autopromoção com viés pessoal e sim do Reino de Deus.

Para o Brasil ocorre a sugestão inequívoca e urgente de um plano com a visualização intrínseca dos Estados, das cidades, dos bairros seguindo as premissas de uso de ferramentas de gestão e gráficos.

O termo evangelho na análise filósofo-teológica na insinuação gramática, sob o contexto fonético
.

Podemos ao dissecar o termo evangelho, nos aperceber da essência da palavra na interpretação dos signos, sem nos atermos à simples designação de significado meramente do conjunto de símbolos gráficos, mas pelo mistério da formulação da palavra em português que traz à reboque a imbuição do propósito a que esta se designa. O termo evangelho deriva-se do latim evangeliu < style="">eu, bem + aggellein, anunciar ; ou seja, o pronome eu designando um agente ativo anunciando o bem ou boa nova[1].

Senão, podemos especular, no entanto, sem exercer a ousadia e atrevimento de atribuir cientificamente, realidade à estas ponderações. Vejamos então o termo e-v-an-ge-lho:

  • “v”intervenção das cavidades: oral; modo de articulação: constritiva e fricativa; intervenção das cordas vocal sonora e labiodental. A letra “V” presume à interpretação pelas suas categorizações gramaticais que pela intervenção das cavidades vocais se exprimindo de forma oral, se dá pela força do “logos”, pela espontaneidade da passagem do ar decidida e não nasalizada com a pretensa intenção de “não querer dizer”. Para o modo de articulação sendo constritiva, “diz-se da consoante em que a corrente de ar que a produz sofre uma constrição ao forçar passagem entre o órgão fonador ativo e o órgão fonador passivo” [2].

Fricativa devido a corrente de ar roçar nos dentes com a intervenção das cordas vocais, labiodentais e sonoras, portanto numa demanda de atrito entre dentes e lábios. Estes itens pressupõem filosoficamente a metafórica idéia da tensão entre a sonoridade espontânea e a resistência de nossos egoísmos ante o apelo do som da Boa Nova a ser escutado por outrem; e o “v” na palavra vem sofrendo o ímpeto do “e” (aberto) que é uma vogal oral, de zona de articulação palatal com timbre aberto e intensidade tônica, portanto todos os indícios de pronúncia que denota imperatividade de existência.

  • “an”- intervenção das cavidades: nasal; modo de articulação: média; timbre: semifechadas.

  • “ge”- intervenção das cavidades: oral; modo de articulação: constritiva e fricativa; intervenção das cordas vocais sonora e palatais. Tem, portanto um momento fonético com um enlace pela fluidez de pronúncia, dosado pela obstrução comedida, com a flexão interpretativa filosófo-teológico da batalha de interesses existenciais implícitos, no tocante ao atendimento ou não do chamado à Boa Nova como promessa de restauração.
  • “lho” - intervenção das cavidades: oral; modo de articulação: contínua e laterais; intervenção das cordas vocais sonora e palatais.

Podemos observar a intermitência de categorizações, com ponderações de fluidez de pronúncia seguida da fonética constritiva, fricativas ou contínuas. Neste apêndice filosófico mediante a observação fonética, mediante a dissecação da idéia implícita e explícita da disposição ou não da facilidade de pronúncia, podemos desvendar o sentido de que devemos sucumbir nossas resistências à conveniência de que no aspecto teológico; a palavra evangelho presume uma tensão entre a vontade de fazer ou não a propagação da boa nova, provocado anatomicamente (elementos fonadores) por elementos humanos.

Este seria apenas o sentido com vista meramente especulativa, mas que nos incitam ao aceite deste viés de conceito sob o ponto de vista da ocorrência prática na transliteração do evangelho.

O evangelho por sua vez é o evangelho da glória

O evangelho da glória reflete o caráter de Deus em reverter o quadro de subserviência do homem à condição do pecado, propondo a libertação por meio da redenção e a transformação do habitat do homem (Atos 3 : 21), ou seja, o Éden-meio ambiente descrito na dispensação do milênio, na restauração das rédeas políticas através do estabelecimento da verdadeira justiça social por meio do reino de Deus na terra e sob a égide do Sermão da Montanha; na justificação-salvação e glorificação do homem mediante o expurgo das nódoas do pecado pelo sacrifício vicário de Jesus, tornando o homem aprazível a Deus e para o louvor da sua glória. (I Co. 4:3-4)

O plano de Deus é que fossemos multiplicadores, atentando para a urgência da salvação das almas para cercar a efemeridade da vida humana, a temporalidade prescrita no imediatismo citado na Bíblia: "Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce". (Salmos 103 : 15)

Citação de Dick Hills: "Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário."

Portando as ambigüidades que se fazem existir nos dias de hoje, são quando as atribuições de crescimento do evangelho são referendadas equivocadamente a elementos concretos como construção de templos, aquisição de rádios, tv’s, reconhecimento com títulos honorários, porém não se equivale às orientações bíblicas , pois o verdadeiro evangelho se propaga e cresce mediante ao resgate de almas que se tornem em verdadeiros adoradores, ou seja templo de Deus – Espírito: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (João 4 : 23).

O templo pretendido por Deus e citado na Bíblia não é uma estrutura física de concreto, mas um organismo frágil que depende de Deus, logo exalta a soberania de Deus, através desta dependência:

“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”. (Atos 17:24)

David J. Hesselgrave:

"Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma estação, plante flores; Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma vida, plante árvores; Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma eternidade, plante igrejas."

Logo a pregação do evangelho deve mover as entranhas da igreja e todo o propósito deve suplantar o egoísmo latente, possibilitando que a receita da igreja seja convertida numa proporcionalidade cada vez maior no financiamento da obra, minimizando os custos com mão-de-obra (pastores), marketing eclesiástico, etc.

Pois pessoalmente acho que o foco seria que instalássemos tendas com custos menores para relevar o ajuntamento das pessoas sob a perspectiva da anunciação, do ensino pelo evangelho pragmático e eficaz. Nós evangélicos acabamos complexando a missão, os princípios e as metas das igrejas deixando-a a mercê dos humores políticos, das dissensões pastorais em detrimento do propósito do reino e do plano de salvação elaborado antes da fundação do mundo.


Necessidade de encíclicas eclesiásticas para foco nas ações


A gestão da obra do evangelho citando a maior igrja evangéica brasileira em números: a Igreja Evangélica Assembléia de Deus que atualmente não se pauta num planejamento nacional,, existente hoje existe de forma fragmentada por tensões de interesses e divergências na busca pelo "comando". Logo é plausível o início de novas diretrizes de gestão, com execução nas militancias nos bairros, cidades, estados, com desdobramentos posteriores à Convenção Geral da Assembléia de Deus, sob prática sistemática e orientada a curto, médio e longo prazo para o vislumbre do reencontro às bases genuínas da evangelização e o conseqüente aparecimento de Deus na obra Dele e descartando e expurgando do corpo entidade a nodoante consumação do pecado, de uma instituição relegada à grandiosidade engessada como um monumento museológico, calcado no orgulho histórico de ter sido e ainda estar sendo precariamente.

3.1.1 - A organização e governança da igreja católica

Senão vejamos oexemplo na igreja católica em que ocorre à sistematização de suas ações de forma a compor um status político calcado na credibilidade adquirida, e as credenciais seguem um plano expansionista. As edições das campanhas e estratégias vislumbram o cenário mundial da igreja face aos acenos políticos, sociais, tecnológicos e às intermitências e correlações religiosas. No Brasil as ações têm evoluído face ao crescimento da igreja evangélica, fazendo a flexão da igreja católica à vertente Carismática com manifestações de curas, línguas estranhas; e agora com a disseminação do evangelho da prosperidade, começam a explorar estas nuances sem perder a identidade e as pretensões católicas.

Estes movimentos de gestão são frutos da leitura do cenário atual e adoção de uma ofensiva.

Os instrumentos de gestão têm se utilizados das prerrogativas das edições periódicas das Rerum Novarum (ver genitivo plural abaixo) = Das coisas novas) - pelo vaticano e as campanhas da CNBB no Brasil com cunhos pertinentes aos apelos nacionais. [1]

Têm atuado com reconhecimento e financiamentos próprios, governamental e privado. Um exemplo de sucesso são a pastoral da criança, pastoral da saúde e outras ações que se fazem acontecer através da voluntariedade, com ônus otimizado.

O setor social da CNBB é coordenado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, composta de cinco bispos. A ela estão ligados uma série de organismos e um conjunto de pastorais sociais específicas.

Entre os organismos se destacam:

a Caritas Brasileira, presente em mais da metade das dioceses do Brasil, que em 2006 completou 50 anos de presença ininterrupta no país. Atua tanto em calamidades, como através de programas no serviço especialmente dos mais pobres, no sentido de sua organização e busca de autonomia. É filiada à Caritas Internationalis.

A CBJP – a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, voltada à defesa e promoção dos direitos humanos, tendo-se destacado no combate à corrupção eleitoral.

O IBRADES – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento, que se dedica à formação de agentes das pastorais sociais e oferece assessoria a movimentos e organizações;

CEFEP – Centro Nacional de Fé e Política Dom Hélder Câmara, criado recentemente e que se dedica à formação de políticos e militantes cristãos leigos, através de Escolas de Formação Política, na linha da Doutrina Social da Igreja.

CERIS – Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais: mantem um sistema estatístico atualizado “on line” da Igreja Católica no Brasil, publicando regularmente um Anuário Católico e realizando estudos sobre temas como o trânsito religioso (passagem de uma religião a outra).

MEB – Movimento de Educação de Base, criado nos anos ’60. Dedica-se à educação popular, sobretudo através de escolas radiofônicas, sendo presente especialmente nas regiões mais carentes do Nordeste e na Amazônia brasileira. [2]

As ações da igreja católica apelam de forma substancial à eficiência administrativa, com ousadias de marketing como canais de televisão, e inserções capilarizadas atendendo como uma espécie de discipulado imediato às vulnerabilidades sociais, de saúde, etc.

Podemos citar algumas ações católicas louváveis e contextualizadíssimas, com um “modal do bom samaritano”:

Outra forma de organização da ação social da Igreja se dá através de Pastorais sociais específicas, que atualmente são em número de 14, em âmbito nacional. Diversas dessas pastorais tiveram origem em uma campanha da Fraternidade. Agrupando essas pastorais por afinidade, temos o seguinte quadro:

Pastoral da Criança, com 20 anos de existência e presença nacional, que atende sobretudo mães gestantes e crianças até 6 anos de idade, cuja atuação conseguiu reduzir significativamente a mortalidade infantil no Brasil; Pastoral da Saúde, junto aos que se dedicam a servir os doentes, na medicina preventiva e popular.

Pastorais por setores sociais: Pastoral da Terra (mediando em conflitos pela terra e na promoção da Reforma Agrária), Pastoral dos Pescadores, Pastoral Operária.

Pastoral de pessoas em situação de especial vulnerabilidade: Pastoral do Menor (menores infratores), da Mulher Marginalizada, dos Nômades, Carcerária, Migrantes, da Sobriedade, da Pessoa Idosa.

Pastoral de minorias étnicas: Pastoral afro-brasileira, e com Indígenas (através do CIMI – Conselho Indigenista Missionário). [3]

Não se trata de regimentos, estatutos naturalmente necessários a uma entidade de qualquer natureza, mas de planos expansionistas com a prerrogativa de conferir ações à natureza da organização; no caso, uma igreja com o pretenso propósito da disseminação do cristianismo pela tentativa da supressão de mazelas sociais que acalentam a história brasileira.

3.1.1 - A pauta da igreja assembléia de Deus - janela 10/40 e nosso bairro

O projeto 10/40 que incluem 62 países tem sido uma ambição das igrejas evangélicas, no entanto com a falta de sincronicidade ocorre a frustração, que atordoa nossas consciências cristãs e sugere mudanças e ajuste de foco.

O cenário de carências sofre o paradoxo das atitudes tímidas e insensíveis como se a igreja vivesse num plano elitizado sem perceber os contornos, do bolor de antros de mazelas sociais, deixados ao relento. O que ocorre:

Janela 10/40

É a região entre o Atlântico e o Pacífico, e entre os paralelos 10 e 40 de latitude norte, onde vive a maior população mundial com menos oportunidade de ouvir o evangelho.

Os países são: - ÍNDIA Evangélicos 1% - MAURITÂNIA Evangélicos 0 % - SUDÃO Evangélicos 3% - AFEGANISTÃO Evangélicos 0,02% - JAPÃO Evangélicos 3% - GUINÉ-BISSAU Evangélicos 1,2% - KUWEIT Evangélicos 0,5 % - BANGLADESH Evangélicos 0,2 % - BUTÃO Evangélicos 0,03 % - ARÁBIA SAUDITA Evangélicos 0,007% - GUINÉ Evangélicos 0,75 % - TAILÂNDIA Evangélicos 0,3 % - NIGER Evangélicos 0,1 % - KIRGHIZISTÃO Evangélicos 0,003 % - IRÃ Evangélicos 0,05 % - BUKINA-FASO Evangélicos 3 % - MALI Evangélicos 0,9 % - AZERBAIDJÃO Evangélicos 0,003 % - BENIM Evangélicos 2 % - INDONÉSIA Evangélicos 6 % - LAOS Evangélicos 1,9 % - SAARA OCIDENTAL Evangélicos 0% - EGITO Evangélicos 0,8 % - Uzbequistão Evangélicos 0,001 % - NEPAL Evangélicos 0,5 % - EMIRADOS ARABES Evangélicos 0,7 % - ALBÂNIA Evangélicos 5 % - MARROCOS Evangélicos 0,01 % - IRAQUE Evangélicos 0,5 % - SRI LANCA Evangélicos 0,9 % - ISRAEL Evangélicos 0,35 % - TADJIKISTÃO Evangélicos 0,001 % - CHINA Evangélicos 4 % - DJIBUTI Evangélicos 0,03 % - LEMEN Evangélicos 0,01 % - VIETNÃ Evangélicos 0,6 % - FORMOSA Evangélicos 3 % - BAHREIN Evangélicos 1,5 % - BRUNEI Evangélicos 0,06 % - LÍBANO Evangélicos 4,3 % - CATAR Evangélicos 0,007 % - TURKOMENISTÃO Evangélicos 0,001 % - ETIOPIA Evangélicos 10 % - BISMÂNIA Evangélicos 4% - TIBET Evangélicos 0,02 % - ARGÉLIA Evangélicos 0,01 % -LÏBIA Evangélicos 0,1 % - MALÁSIA Evangélicos 2 % - OMÃN Evangélicos 0,1 % - CAZAQUISTÃO Evangélicos 0,004 % - TUNÍSIA Evangélicos 0,001 % - CAMBOJA Evangélicos 0,05 % - TURQUIA Evangélicos 0,03 % - COREIA DO NORTE Evangélicos 0,5 % - SOMÁLIA Evangélicos 0,01 % - PAQUISTÃO Evangélicos 0,5 % - NIGÉRIA Evangélicos 17 % - MALDIVAS Evangélicos 0,1 % - JORDÂNIA Evangélicos 0,4 % - SENEGAL Evangélicos 0,1 % - SIRIA Evangélicos 0,1 % - MONGÓLIA Evangélicos 0,1 %.

Creio que a busca de recursos e estratégias para alcançar os países da Janela 10/40 seja um dos assuntos mais abordados pelas igrejas, agências missionárias e organizações que se interessam em fazer parte da grande comissão.[4]

O projeto "Janela 10/40" é um plano de evangelização mundial, visando alcançar os países mais fechados do mundo, onde o percentual de cristãos, verdadeiramente convertidos é baixíssimo. No entanto devido a falta de planejamento e foco; nublada pelo interesse de enriquecimento e barganhas políticas, não tem atingido o mínimo de eficácia. Em muitos países, o percentual de pessoas que tem conhecido a Cristo, é DE ZERO ou quase 0%. Este projeto "A janela 10/40" tem este nome por parecer uma "janela" retangular, imaginária, compreendida entre as Latitudes e Longitudes 10 e 40 graus, tomando por base o norte da linha do Equador. Desde o Oeste da África ao Leste da Ásia.

Estão compreendidos nesta "janela":

§ 62 (sessenta e dois) países do mundo;

§66% da população mundial, cerca de 4.125.000.000( quatro bilhões, cento e vinte e cinco milhões) de pessoas;

§ Os dois maiores países do mundo, em número de habitantes: a China e a Índia.

§ Só eles representam cerca de 30% da população mundial, aproximadamente 2.062.500.000 ( dois bilhões, sessenta e dois milhões e quinhentos mil) pessoas e as três maiores religiões do mundo, não cristãs, e que, também, estão inseridas nesta " janela", possuem, juntas, mais de 1/3 da população mundial.

As mais conhecidas são:

§ ISLAMISMO - 1.100.000.000

(um bilhão e cem milhões) de adeptos:

§ HINDUÌSMO - 800.000.000
( oitocentos milhões) de adeptos; e

§ BUDISMO - 700.000.000
(setecentos milhões) de adeptos.

No panorama mundial as solicitações são prementes, porém no nosso país a adulteração dos propósitos do evangelho se torna um estampido de urgência para que se faça algo; exteriorizado na autopromoção de pastores a apóstolos; que cruelmente barganham a orientação de produzir frutos pela evangelização por criarem impérios mercadológicos com a exploração da fé das pessoas, que por sua vez estão ansiosas pelo alívio de suas mazelas sociais e espirituais. Somente poderemos retomar a rota da pregação e salvação dos perdidos, estabelecendo um planejamento com um choque de gestão que acompanhe uma fervorosa visão de amor às almas para que tornemos verdadeiros mordomos cumprindo a missão, que possamos ter a bem-aventurança citado no versículo Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." (Lucas 12 : 43).

Fazer assim como? Eis a pergunta...

[1] www.cf.org.br/cf2004/40anos.ppt acessado dia 11/2/2009


As pretensões de um projeto de evangelismo, só surtirão efeito se estiverem calcados no ardor de entusiasmo de ganhar almas para Jesus, sendo uma conseqüência do amor pelas almas.

Mas adoção de uma metodologia poderá implementar uma visão sofisticada e racional de gerenciamento do plano de evangelização.

São apenas algumas sugestões esboçadas de forma sistêmica que deve ser detalhada em reuniões com o corpo de líderes da igreja, não impondo tiranicamente, mas definindo como sendo prioritário no momento em que vivemos; a qual solicita ações agressivas, pontuais e inteligentes, para tentar suplantar os atrasos de gestão em que acometem as igrejas no Brasil.

Não percebemos que cresce o nº. de igrejas principalmente nas periferias, no entanto a criminalidade, a prostituição, a violência, a corrupção e tantas mazelas sociais se agravam de forma exponencial, e contrapondo-se a isto poucos são os líderes com a visão do Reino de Deus na Terra.

Ajuste estratégico das igrejas no que tange à infra-estrutura com recursos humanos e suportes físicos e econômicos para a evangelização

a) Formulação de liderança começando com a formação de um catálogo com endereço, telefone, e escala de apoio de grupos de diáconos devidamente organizados com reuniões periódicas e um plano de suporte às demandas dos grupos de evangelismo.

b) Adequar salas do departamento infantil-adolescentes na parte superior do templo, treinar pessoas com afinidades no trato com o perfil deste público, para acolher os adolescentes e crianças recém-convertidas, fruto da ação evangelística.

c) Formular com a apreciação de pessoas especializadas, uma seqüência de cursos voltada para o discipulado, agendar como prioridade da igreja a doutrinação periódica, estudos bíblicos se possível com visitas às casas destes, o engajamento com visitas sociais quando na ocorrência de auxílio social ou aconselhamento.

d) Ajustar liturgia do culto com uma reprogramação com inserção de momentos devocionais (recital de versículos ou poemas sacros, cânticos congregacionais – antigos), montagem de estrutura de audiovisual para projeção de letras dos hinos, estudo bíblicos, palestras, mensagens com apresentação em power point.

e) Elaborar programas de cultos temáticos consonante às demandas e sugestões da ambiência espiritual da igreja.

Por mais frio que possa parecer; este documento tem motivações legítimas e segue na tentativa de amenizar a ineficácia dos crentes na evangelização, pois na maioria das vezes sofrem o agradável êxtase da emoção, que ora pode ser a visitação do Espírito Santo; mas, no entanto não reflete em ações concretas em prol da urgência de bloqueio a que mais pessoas sigam para os inferno social contemporâneo diariamente e nós continuamos a esperar quando “começar”, sendo que o tempo de "começar" já está terminando.

Análise de Zóio ... Zoioticanálise em ação!