quinta-feira, 29 de julho de 2010

O manifesto contra a fome!!!

A utopia dum mundo sem fome... por que utopia? O Hiato entre o avanço tecnológico e a fome no mundo e mazelas sociais...
O descompasso entre o avanço tecnológico e o desenvolvimento humano é gritante.
Saber que no mundo milhões de pessoas não tem o que comer e até morrem de fome.
O descompasso de uma família alemã alimentar-se durante uma semana com U$ 500,07 e uma Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing fazer a despesa com alimentação por uma semana com... $1.23 dólares.

Veja neste link alguns dados: Fome no mundo
Ciência e tecnologia para o desenvolvimento humano
Políticas antiquadas de inovação estão minando oportunidades sem precedentes para o desenvolvimento, para a criação de novas formas de cuidar do meio ambiente e para combater a pobreza global.
O Brasil como o 4º maior produtor de alimentos ocupa o 6º lugar em níveis de subnutrição.
Será que deixamos o Betinho atrelado à imagem do prato com porções de arroz, feijão para todos; morrer junto com o nosso espírito solidário?
Revivamos o espírito de luta, somada às ações do governo federal; pois podemos perceber que nossas responsabilizações são predominantes enquanto sociedade: desperdício é um indício.

Pense nisto... ou pensemos nisto...

Edson - Zoiando as reentrancias do Ser humano e como é "ser humano"!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

HALLELUJAH no Coliseu de Roma


A sinfonia que se faz existir e se faz ouvida pelo tangir das notas em nossas almas, que carream a beleza do que é o louvor. Hallelujah!!!

"Hallelujah" é uma canção escrita pelo cantor e compositor canadense Leonard Cohen (foto) e lançada originalmente em seu álbum "Various Positions" (1984). Apesar de ter obtido pouco sucesso inicial, nos últimos anos a canção já teve inúmeras versões cantadas por diversos artistas como John Cale, Jeff Buckley, Rufus Wainwright, K.D. Lang, Rufus Wainwright, Il Divo, Sheryl Crow e Alexandra Burke, entre outros, já tendo ultrapassado "Suzanne" (escrita em 1960), que até então era a canção mais regravada de Cohen. "Hallelujah" também foi destaque em várias trilhas sonoras de filmes e programas de televisão. A letra da canção contém várias passagens bíblicas, evocando principalmente a história de Sansão e Dalila, bem como o adultério do Rei Davi e Bate-Seba. A canção já foi regravada por cerca de 200 artistas, em várias línguas. Diferentes interpretações da música podem incluir diferentes versos, dos mais de 80 versos escritos por Cohen originalmente. "Hallelujah" aparece em duas versões: na primeira e é interpretada pelo cantor e compositor canadense-americano, Rufus Wainwright; na segunda, a canção é interpretada pelo quarteto musical Il Divo, que tem como integrantes o suíço Urs Bühler (tenor), o norte-americano David Miller (tenor), o francês Sébastien Izambard (voz popular) e o espanhol Carlos Marín (barítono).
Informações neste link: HALLELUJAH

A insígnia do Amor, que sublima pela entrega à ternura do Louvor, é a gratidão manifesta, o destino entregue, a contrição do espírito iluminado, pela paz do Louvor.
Grande Leonard Cohen, teve e fez uso da sua sensibilidade de alma, irrompendo como um rebento de divinidade, resquícios verazes da semelhança que ainda temos do nosso Criador.
A letra da música HALLELUJAH, diz que "... a norma será o Amor. E não governe a corrupção. Sendo o Bom e o melhor de Alma Pura... E que acabem com Tanto ódio"





Esta é uma música com paráfrases de oração, legiferante pelo dogma maior que promove a harmonia social e cósmica... O AMOR - ESSE que exala o "perfume com o cheiro intenso e adocicado como o óleo de sândalo"; ou seja, do nosso melhor. Nossa natureza essencial do destino, qual estamos visceralmente incumbidos como missão trans-histórica; ou seja: Amar e adorar a Deus sobre todas as coisas.


Edson - O Zóio , promovendo um upgrade no senso crítico de nóis...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sirvais a Deus ou ao dinheiro?


O que parece ocorrer hodiernamente no mundo e nas pessoas é um processo de dessacralização, um afastamento circunstancial de tudo que permite a estupefação espiritual, o êxtase com sinal da aura de transcendentalidade. A vida dos indivíduos e da coletividade tem se subtraído destas sinuosidades criativas e místicas do ser humano, para aterem-se aos imediatismos, ao “exatismo” das coisas, às retidões dos traçados e das linhas sem as flexões e esquinas e pausas na dinâmica existencial. Deixa ao relento a própria peculiaridade do homem de ser um animal com uma capacidade de superação e de inventividade tamanha a ponto de construir realidades cada vez mais díspares com relação ao momento histórico anterior. Estas hipérboles sócio-evolutivas - que elegem o homem num plano de excelência com nexos com uma suposta divinização face ás conquistas, descobertas tecnológicas e estabelecimentos de novos horizontes dimensionais no que tange à visão e operacionalização da realidade – se conformam logo em “parábola com concavidades para baixo”. São parábolas que relatam matematicamente, pelo viés estatístico, o quanto nos auto-destruímos, com a falsa certeza que nosso sistema capitalista “darwiniano” é eficaz, e infelizmente nisto arrazoamos nossas decisões, não obstante a destruição da natureza, as centenas de milhares de mortes por ano vítima dos homicídios, acidentes de trânsito devido à correria pelo nada, a morte a granel pela omissão de dar alimentos aos mais pobres, etc.

Neste ínterim a religiosidade genuína, cuja atribuição é a tentativa de ligação do homem a uma divindade, vive uma crise existencial. Tamanha é esta crise que ocorre atualmente a perda de importância das ações desenvolvidas pelas igrejas, e quaisquer que forem; sofrem o desdém pelo simples entendimento de que estas não oferecem coerência com a filosofia capitalista.

As campanhas da fraternidade em anos anteriores obtinham a força de mobilização, ora por recursos de mídia, panfletagem, discussão nos programas de opinião. Hoje apenas faz parte de um cardápio comemorativo em segundo plano, apenas como tradição na contagem dos dias, como a comemoração de alguns “dias santos”, somente para curtir feriados e respirar um pouco, para a retomada da corrida pelo stress. O dia das mães, dia dos pais (em menor representatividade), dia dos namorados, carnaval, ainda sobrevivem por ainda tanger a mesma ordem consumista, viés essencial do sistema capitalista.

Nesta mudança de plano, a espiritualidade tem sido buscada numa paranóia estatisticamente plausível, mesmo em países em desenvolvimento. Os motivos são vários entre estes o predominante é que o funcionário, o homem, a mulher, a empresa espiritualizada é mais feliz e produz mais, por conseqüência da eficácia da saúde. Apesar de estar encadeada pelo vínculo capitalista incide significativamente sobre o “re-encontro” do homem com “a racionalidade real que é a espiritualidade. Na verdade remonta à condição do homem que o distingue como ser transcendente. Deixar de ser alguém espiritualizado significa recair a uma condição de vida animalesca e irracional. A espiritualidade compete junto à razão, a completude do que deve ser o homem.

A irracionalidade provoca a perda dos subsídios de humanidade; ou seja, a solidariedade, o amor, a justiça essencial, a sociabilidade, etc.

Como já dizia Leonardo Boff:

“A história não é linear. Ela se faz por rupturas provocadas pela acumulação de energias, de idéias e de projetos que num dado momento introduzem uma ruptura e então o novo irrompe com vigor a ponto de ganhar a hegemonia sobre todas as outras forças. Instaura-se então outro tempo e começa nova história.” Fonte: Por Leonardo Boff do site Adital http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=49267&lang=PT Acessado dia 14/05/2010 às 12h41;

O que hoje ocorre é a exaustão das nossas idiossincrasias e excentricidades humanas, e à explosão e o transbordo das ações emburrecidas pela falta de fé; reavivando a condição de espiritualização das ações, atitudes em busca de uma divindade a que se possa filiar.

Bela a textualidade da campanha da fraternidade; que me parece uma solicitação à insurreição aos valores podres e fétidos do mundo consumista.

Toda a filosofia ou ideologia, que deteriora a existência humana, não é aplicável, justamente por que deixaremos de viver.

Cuidar da natureza sob a égide da sustentabilidade, recorre também aos termos da necessidade de legarmos grandeza e importância aos elementos não tangíveis da espiritualidade.

Servir a Deus ou ao consumismo exacerbado, à compulsão da compra, da economia mesquinha e egoísta?

Lançar o pão sobre as águas ou guardar o maná de um dia para o dia seguinte, para decepcionar-se com os vermes que atuam como saprófitas purificando o alimento das mazelas de nossas ansiedades doentias? (Eclesiastes 11:1 a 3 e Êxodo 16: 16 a 22).

Buscai a Deus enquanto é tempo... Buscai PRIMEIRO o Reino dos Céus e as outras coisas vos serão acrescentadas.

Edson – o Zóio

A Bíblia sempre foi Superinteressante!!!

Quem escreveu a Bíblia? - Superinteressante

Fico feliz quando vejo situações em que se evidenciam tentativas humanas frustradas em encarcerar com imposições até com certa tenacidade; a Soberania de Deus.
É um evento reincidente na história humana que o próprio homem busca avacalhar a harmonia, imbuído de certo medo da perda do controle. A ação humana tenta por em questão "a palavra" num artifício de relativizar uma verdade, simplesmente descalçando a verdade com a aplicação da dúvida, como premissa de afirmação de que isto ou aquilo é mentira. O que se tem visto desde os primórdios são o início de guerras precedidas de quedas de impérios, fim de amizades, o estabelecimento de caos, movidas pelo ruir, pelo menos com a pretensão de erodir a fundamentação da verdade. Em se tratando de Deus, o homem sempre se vê afoito pretendendo tomar o controle, por se tratar algo desconfortável, valha-lhe ter que viver dentro da imprevisibilidade histórica, confiando as ansiedades humanas à soberania de Deus. E neste elã acrisolado pelo arfar de desespero da incerteza, atrelado à única condição de viver pelo convir de Deus; o ser humano se vê na tentação de "re-tomar o controle" citando a história de acordo com suas conveniencias.
Mui especialmente, como um recorte tendo como pano de fundo "A palavra de Deus", apontando as supostas atribuições de falibilidade da Bíblia; atenho-me a dizer que se através de concílios, canonizações por convenção de juízo de afirmações de inspiração ou não de certos livros, jamais poderemos questionar "A palavra de Deus". Podemos sim dizer que estas grafias, concordâncias, epílogos históricos, são uma forma de mediação de Deus para com o homem; trazendo-Se à compreensão humana através dos artifícios possíveis de Deus para se fazer entendido.
Conquanto a expressão da mensagem tenha sua importancia em reconstruir a mensagem em sua essencia; esta mesma expressão gráfica sofre o esfacelamento humano, por se tratar de transcrição orientada por influências, seja estas as mais variadas possíveis ao longo das culturas, dispensações, genealogias. contextos evolutivos, etc.
Mas nem por isto a Soberania, a Divindade de Deus se vê ameaçada. Simplesmente por que Deus não é passível de ameaças, pois transcende a natureza humana. Deus em verdade, não é reinvidicado como serviçal do homem, logo suas explicações não se contextualizam com o plano de sua excelencia em relação ao homem.

As incongruências que venham existir, pode estar eivado das mais confusas ambiguidades humanas, mas nunca irá atingir a Soberania de Deus; que não é obrigado a contextualizar com nossos códigos de conduta, nossos modelos, nossos protocolos; pela simples explicação de que homem e Deus estão diametralmente longíquos em termos de dimensão tecidual em essencia existencial.
Estamos sim, ligados pela conveniencia Dele, a sermos "criados", e como crias Dele, a nós foi outorgado a necessidade visceral de estarmos "precisados" de um divindade, resguardadas as implicações desta escolha. Se a Deus, temos a felicidade, no entanto se "aos deuses deste mundo", teremos a angústia asfixiante da tristeza com caráter de eternidade pelo efeito colateral de escolher o "deus errado", e por conseguinte morrer eternamente por esta equivocidade existencial.
A Bíblia, pelo prisma da interpretação orientada por Deus, filtrada pelo Espírito Santo, configura-se no manual do homem; porém, lê-la deixando que a interpretação siga o "padrão humano", minado pelas ambiguidades, só fará com que nunca tenhamos o verdadeiro auto-conhecimento. O autoconhecimento se fará de forma plena, se o referenciarmos ao absoluto de Deus.
Fazermos de entendido através de formas que transcrevemos, determinamos, convencionamos é mediocrizar a grandeza do que realmente é real; ou seja, o próprio Deus a qual devamos sempre nos submeter.

Não deixe de ler o link da Superinteressante sobre a Bíblia.


Edson - o Zóio que é a menina dos olhos de Deus!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

As saúvas - uma sociedade de formigas


Um visão do exemplo de sociedade representado pelas formigas saúvas.

Um conselho ao Brasil, digo, a alguns brasileiros:
Vai ter com a formiga oh preguiçoso: Provérbios 6 versículo 6 ao 11.
Irônico que pela numerologia inclusive bíblica o número 6 faz alusão ao homem (se humano). Percebam Provérbios 6...6 e ainda o o total de livros da bíblia é 66. Uma forte expressão de coincidencia com o direcionamento bíblico ao homem, enquanto Palavra de Deus.

Aproveitem a leitura...
Ver mais

E se a gestão pública acompanhasse a gestão privada compartilhada?


Hodiernamente nos vemos diante duma solicitação cada vez mais gritante da imperiosidade de atitudes racionais, movimentos de gestão e atitudes calcadas no planejamento e avaliação de risco. Dentro deste presépio que configura o patamar evolucionista na administração enfatizando um progresso sutil na administração pública; retorna aos noticiários, seminários e grupo de formadores de opinião; discussões pró-moralização dos instrumentos de prática democrática: Senado Federal, Judiciário, Governo Federal bem como áreas estratégicas do Estado como a Petrobrás.


Os avanços que foram construídos na diminuição do abismo social entre classe dominante e o resto dos brasileiros é um indicador de rumo de que, a partir da base técnica com o uso da intelectualidade e demais aparatos de gestão voltada para resultados, podemos estabelecer uma harmonia social contemporânea consoante à realidade político-econômica e social vigente.
Mas em contrapartida ainda persiste os resquícios dum ESTADO, com ingerencias equivocadas, com visão egoística com interesses escusos, logo instalando a danosa síndrome da corrupção. E demais, apesar da célere movimentação tecnológica com o endosso globalizado, estamos engatinhando na busca e estabelecimento de um ponto de interseção das nossas demandas individuais, para que produza uma harmonia social, contemplando a diversidade democrática.
Mas a visão crítica dos cidadãos tem se sublimado do caldo da cultura colonialista, subalterna e subserviente, que também se apresentava desprovida do ímpeto da contestação; apurando uma tendenciosidade pela manifestação de indignação e repulsa e que tem re-orientado os órgãos do Estado a re-verem seus erros, intimidados pela opinião pública e com forte apoio dos órgãos de comunicação, principalmente a internet.
Neste clima de caos e integração de novos axiomas no tocante à gestão compartilhada do Estado, inspira-nos a antever o desenvolvimento de um país nacionalista, com um patriotismo mais do que apenas futebolístico com marketing carnavalesco.
Mas cabe a nós, formadores de opinião, desenhar conceitualmente um momento propício para que o restante da sociedade se veja confortável a votar inteligentemente, fiscalizar os políticos e fazer uso dos recursos que constitucionalmente nos são disponíveis como: ações coletivas no Ministério Público, encaminhamento de solicitaçõesde novas leis através de "Projetos de Lei de Iniciativa Popular", provocar a consulta popular através de plebiscito ou referendos e nunca deixar de participar as informações aos colegas e ao grupo social dos quais fazemos parte.

São vários os escândalos que acometem até os ditos órgão da justiça brasileira.
O Brasil que está em fase de construção para uma nação desenvolvida e como potencia mundial; deve ataviar-se com novos moldes administrativos e isto deverá ser pela implantação de uma política mais tecnicista, engendrando uma hermenêutica sócio-política possível e capaz de captar os estímulos sociais e promover a vivência do país sob o toldo da constitucionalidade. Constituição esta que prima pelos direitos fundamentais que ainda não são autenticidade.
Mas avalio que há uma missão muito importante a ser cumprida pelos novos operadores do Direito. Serem sensitivos o bastante para serem missionários jurisdicionais, debravando a ignorância jurídica da sociedade e mostrando a vereda simples através da mistura da Crítica da Razão Pura Kantiana, da positividade jurídica Kelsiana com ajustes circunstanciais, perseguindo o atingimento do patamar da vivencia sob a Moral e a ética.
Analisemos de acordo transcrição do livro "Critica da Razão Pura de Kant" : "Pela adição de sete e cinco tenho idéia desta soma 7 + 5, é verdade; mas não que esta seja igual ao número 12. A proposição aritmética é, pois, sempre sintética: o que se compreende ainda mais claramente se se tomam números maiores, pois então é evidente que,por mais que volvamos e coloquemos nosso conceito quanto quisermos, nunca poderemos achar a soma mediante a simples decomposição de nossos conceitos e sem o auxilio da intuição."
Podemos fazer alusão à realidade de que pela visão kantiana é impossível simplesmente pelo prisma intrínseco da positividade jurídica, com a suposta cientifização com busca por resultados imparciais, podermos resolver os inconvenientes sociais; pois pelo simples metódo matemático de relação de correspondencia biunívoca ou cartesiana não aduzirá provas de verdade com pertinencia à transcendencia e à complexidade que se dá nas relações sociais.
Logo novamente percebemos a solicitação de operadores do direito "humanizados", sem no entanto perder a sisudez necessária para exercer a justiça de forma plena.
Perseguimos sim algo mais altivo: A vivencia sob a maestria da moral e a ética de forma espontânea. Assim estaremos bem próximo do que realmente somos, ou seja, seres especiais com capacidade de superação e com transcendencia histórica que nos torna singulares na produção de uma história sempre em evolução.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tesouro de areia - Superinteressante

Tesouro de areia - Superinteressante

Lixo - um problema de saúde pública e saúde social - consumismo absurdo



Afinal o que é lixo? Uma transmutação óbvia e unilateral da matéria ou do imaterial, transmutação esta que se expressa por emoções e demais abstrações; que sucumbem à previsibilidade, pela simples razão de não poder fugir ao fato de um dia ser útil e no outro dia não ser. A cadência desta ordem de transmutacionalidade, esta rota com o vetor inexorável de sucumbência dos atributos valorativos de algo imprenscindível; é consequência da teia de nossos conceitos que versam sobre o utilitarismo pragmático, sobre o imediatismo consumista, sem vislumbrar o encadeamento do inútil com o descarte e as consequencias deste.
Como dizia Lavoisier, na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
O simples fator transformação, por si só já pode legar ao lixo, ao descartado a hipossuficiencia de ser útil? Ou seria uma interpretação equivocada do que é utilidade?
Imagine que nós seres humanos, chegamos à tamanha crise eivada do utilitarismo, que descartamos até a nós mesmos. Estabelecemos diversos parâmetros que determinam a sina de fim de vida útil: idade avançada, deficiencia física, aparencias; e até chegamos ao absurdo de desclassificar algo ou alguém por atributos que não têm implicancia na ação requerida para dignificação do útil. Um exemplo disto é excluir um ótimo profissional em uma dada função devido a cor da pele ser diferente da que sugestionávamos "atrativas e indispensáveis" à função.
Nosso comportamento no tratamento do lixo, na resistencia ao estágio deste com atribuição ao feio, reproduz em maquete a crise existencial autodestrutiva a que somos acometidos. Ignoramos o fato de que antes da borboleta ser bela e colorida, passa pela etapa de ser crisálida -crise - álida- , ademais a expectativa que se constroe em torno da face inóspita, horrorosa e asquerosa da crisálida e do lixo, desanima previsões de que estes se transformem, retomando-se à condição de algo belo e útil.
Nossos idosos não são lixo, nossos pobres não são lixo, os excluídos amontoados nas senzalas-favelas não são lixo; e não justifica o comportamento para que tenhamos a repugnancia para os deixarem longe de nossas janelas, para não sentirmos o odor de suas mazelas sociais; não confere coerência para que nos alienemos, do contrário instiga a ação para "separarmos, identificarmos, endereçarmos" nossos irmãos menos favorecidos à uma Unidade de Reciclagem séria, que os possa limpar, lavá-los, re-processá-los e os conferir de novo a dignidade perdida ou roubada ou até mesmo não reconhecida por força do nosso pré-conceito.
Cuidemos de nossos lixos orgânicos e inorgânicos; porém principalmente não façamos de lixo social àqueles que só não têm oportunidade de serem úteis em essencia, pois deles só foram requeridas ainda, formas de utilidades para satisfação egoístas de nós: utilitaristas e consumistas implacáveis.

"Seja solidário... pois a solidariedade é uma usina de força para um futuro ideal" Nosde Zênite