segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Escrito à espuma de sabão


Nossos ideais apetitam o factível e sua expressão concreta. Irônico se ideais são névoas abstratas, apenas bem definidas, logo sua existência é trivial e fugaz;
Mas existe um frenesi nos ideais;
Apelam à devoção, ao romântico, aos revezes “do que é e do não é...”;
Isto nos inspira a dizer que este labirinto de indecisões e indefinições prejulgam ou autojustifica-nos como “ser” humano singular no universo.
É algo que recomenda-nos à transcendência.
Existe uma magia no fato de ser intenso e belo num momento definido; para depois esvair-se de forma calma e descompromissada;

É como escrita à espuma de sabão: insistimos em delinear a grafia para dizer algo, mas a espuma insiste em escorregar e despistar nossos objetivos;
Exprime uma irregularidade, o caos numa forma artística com bolhas de vários tamanhos e refletindo nuances de cores que perturbam nossa concepção organizada e às vezes tirânica,
Mas o decorrer destes eventos impacta nossa história particular,
Essa analogia é infinita; uma pretensa alegoria, mas uma lição de vida.
Devemos seguir o curso de nossos ideais; imprimindo-os com arte,
E o caos aparente seja a irreverência da beleza intensa, mas que seja apaixonadamente belo no momento para ser episódico e marcante na nossa história de vida;
Melhor se assim fizermos em cada minuto de nossas vidas. Que revolução seríamos ou dizendo num vocabulário de sucesso:

“VINCI-indo e SENA-do BONAPARTE - Hilário mais sério


“ (Um anagrama com o sobrenome das pessoas de sucesso, ou seja; de Leonardo da VINCI, de Airton SENA e Napoleão BONAPARTE para a frase-lema: “Vencendo e sendo bom na parte”)


Edson o Zoio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PROTESTE