sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A NECESSIDADE DO HUMOR, DO LAZER E AS AFIRMAÇÕES BÍBLICAS E CIENTÍFICAS

A absortividade do conteúdo de duma mensagem perpassa pela técnica do emissor em desarmar as resistências conscientes e inconscientes das pessoas, para assimilarem o conteúdo abstrato das reflexões verbalizadas ou escritas, das preleções de conteúdo de qualquer espécie e gênero; através da quebra de formalidades pelo uso da indução ao bom humor. O pretenso tolhimento pró-ativo das ignorâncias, o qual é feito através da persuasão convicta e incisiva de saberes lógicos e coerentes das ciências religiosas, educacional, de caráter profissionalizante ou mesmo das ciências de estímulo ao convívio social salutar; por si só não é suficiente, pois a relutância dos seres humanos em crerem no novo e absterem-se do então plano conceitual que vivenciam e que orientam suas convicções, é algo forte, premente e definidor da eficácia ou não do ensinamento da sabedoria introdutória da melhoria.

Parafraseando uma citação de um site de psicologia: “O humor deve ser mais do que um lubrificante social que vise fluidificar uma relação pessoal no universo social”. Urge com veemência a necessidade de um plano, de resgate das utopias, dos sonhos e da valorização da vida, no que tange à capacidade contemplativa de enxergá-la como um prêmio e isto pode se dar através do humor.

O contraponto do humor acarreta as patogenias que incidem significativamente na vida das pessoas, tomando abrangências de problemas de saúde pública, aumento da criminalidade com a persistência de continuar sendo uma anomalia social com desdobramentos mundiais.

Logo sobressai o teor de importância de ações para inibir os levantes depressivos do mau humor. A interferência econômica, social, religiosa, as implicações diplomáticas pela crise de questões bélicas, precedem a uma realidade sintomática com contornos psicossomáticos devido ao enrijecimento dos enervamentos da alma social no que tange à propensão ao humor.

O livro de Provérbios no capítulo 15 verso 18, refere à culpa aos inconvenientes da falta de paz social, devido à falta de humor: “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta”.

Este cenário de desarmonia social, com todos os incrementos conseqüentes, solicita a necessidade da proposta salvífica de Jesus ao psiquismo doentio das pessoas dispondo em “... tirar o fardo das doenças da alma...” transcrito no texto: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”, (Mt 11:28 a 30).

O caso citado na Bíblia no livro de Mateus no Novo Testamento, não me parece relacionar-se diretamente a uma situação isolada de conversão religiosa; apesar de haver uma implicância relacional. O texto que antecede, insinua a apresentação de uma presunção de entendimento; de que Jesus se posta como o libertador da ansiedade e do medo diário das pessoas.

Ainda no evangelho de Mateus capítulo 11 e versículos 16 a 19, é claro a interpretação de Jesus sobre o comportamento do povo que sofre de uma insatisfação contínua, uma insensibilidade impedindo a manifestação da alegria ou mesmo de tristeza.

Senão vejamos na transcrição destes versículos abaixo:

Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,

E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.

Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.

Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. (Mt 11: 16 a 19)

Ora, este comportamento evidencia na geração contemporânea de João Batista, um total desvanecimento da alegria, uma condição de almas inertes, mórbidas sem a latência de relevar os milagres que Jesus realizara, pessoas sem a suscetibilidade ao riso ou ao choro. Jesus cita: “... meninos que se assentam nas praças...” e ainda, “... dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes...”.

Na seqüência do texto, Jesus cita isto e exorta à geração de João Batista nas cidades de Corazim, Cafarnaum, Betsaida, Tiro, Sidom, pela cegueira espiritual em perceber as ações Dele (Jesus).

Um mau humor atrai um comportamento de ingratidão, e que logo acarreta ao povo uma falta de empatia com os milagres e bênçãos as quais recebem.

Na Bíblia encontramos o texto sobre o humor e os benesses deste. “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo.” (Pv. 15:13 e 15)

A presunção da atribuição de pecado ao lazer tem sua tônica inócua nos seus desígnios. Senão vejamos no livro de Joel capítulo 2 versículo 23: “E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia.”

Ainda no verso 28: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”.

É claro a interpretação de que o Espírito Santo; que também é Deus e não uma essência de Deus, também age promovendo os sonhos. Velhos acabrunhados pela falta de energia tornam-se sonhadores, apalpam utopias, os jovens sem norte, logo assanham os projetos e visualizam estes com visões claras.

Mas observem que este estado precede uma atitude de rasgo do coração. A pele ressequida, com a rigidez do tecido após cicatrizes, começa a borbulhar vida, após este rasgo. Igualmente, ocorre a alegria conforme descrito em Gálatas vs 22; pois “... o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”

Portanto “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus;...”.

Mesmo no meio secular é sugerida a constância da vivacidade, do regozijo; ou seja, o bom humor. Abaixo a citação científica com os encadeamentos psico-biológicos circunstanciais e relacionais aos estímulos da alegria, do lazer prazeroso.

Já dizia Vinícius de Moraes: "é melhor ser alegre que ser triste". Para especialistas, o compositor tem razão. Ter um dia-a-dia com mais sorrisos e, conseqüentemente, mais alegre proporciona vários benefícios para a pessoa. Pesquisas revelam que boas risadas são capazes de estimular a prevenção e a cura de doenças, combater o estresse, aliviar dores, auxiliar no tratamento médico de controle de pressão alta, entre outros. Por outro lado, quem se recusa a rir é um sério candidato a desenvolver enfermidades como cefaléias, rinites, dores no pescoço, gastrites e úlceras.
A explicação para essa influência positiva dos sorrisos está em uma substância chamada endorfina, como explica Eduardo Lambert, médico clínico geral, homeopata e autor de vários livros de auto-ajuda, como "A Terapia do Riso - A Cura pela Alegria". "O riso ou o simples gesto de sorrir - ou seja, a contração de 28 músculos faciais que levantam as bochechas, elevam os cantos labiais e quase fecham os olhos - aciona no cérebro a produção de substâncias químicas chamadas endorfinas, que são semelhantes às morfinas. Elas se disseminam por toda a área corporal e dão a sensação de bem-estar físico e emocional", afirma.
Lambert esclarece que tudo é conseguido através do relaxamento dos músculos, dos vasos e, às vezes, até dos esfíncteres (diversos músculos anulares existentes em estruturas do corpo como a bexiga), quando ocorre da pessoa fazer xixi de tanto rir. Sendo assim, quanto mais se ri, mais endorfina é liberada. Pensando nisso, o clínico acredita que a terapia do riso deve ser indicada - sem restrição de idade - para ajudar as pessoas a viverem mais alegres e com a auto-estima elevada. "É um método terapêutico auxiliar e complementar de cura que visa a ajudar as pessoas a espantarem a tristeza, a depressão, a melancolia e o mau humor, e ainda desfrutarem dos benefícios do riso que propicia o bom humor e a saúde."
Essa técnica não é nova, embora seja desconhecida por muitos. Já no século IV a.C. Hipócrates, o Pai da Medicina, usava brincadeiras e animações para ajudar na recuperação de pacientes. Em 1916, Freud afirmou que uma cena cômica e o riso conseqüente melhora a saúde física e mental. Nos Estados Unidos, desde a década de 60, o médico Hunter Adams utiliza risadas na recuperação e cura dos pacientes. E não pára por aí. Na Alemanha, o Departamento de Psicologia de Dusseldorf constatou que rir é tão benéfico quanto praticar esportes.
Os benefícios das risadas não se restringem à saúde física. Ser bem-humorado ajuda a superar momentos difíceis com mais facilidade. É claro que não é fácil conseguir um sorriso diante de situações nada agradáveis. Imagine rir diante do trânsito congestionado. Mas o médico Eduardo Lambert acredita que é possível. "Já dizia um grande pensador: sorrir na adversidade é privilégio dos fortes. O passado não existe, já existiu, o futuro é incerto e virá na dependência do presente. Se a pessoa vive o presente, o momento vivente e observa tudo o que acontece à sua volta, mesmo no trânsito, ela poderá captar situações engraçadas que a levarão ao sorriso e ao riso."
A aposentada Ivanilda de Oliveira é um exemplo de quem incorporou sorrisos para se livrar das situações desagradáveis e das doenças, como a síndrome do pânico que ela sofria. "Depois que aprendi a gargalhar em um clube de gargalhada, sou muito mais feliz. Quando tenho qualquer problema, eu rio de mim mesma. Abro os braços, dou um gargalhada e me sinto aliviada", afirma.
Conhecendo esse poder benéfico do riso, atores, espalhados pelo Brasil, vestem o jaleco do médico, se pintam de palhaços e saem distribuindo doses de brincadeiras, músicas e diversão para crianças que estão em hospitais. São grupos como os Doutores da Alegria que, inspirados nos trabalhos de palhaços americanos realizados em hospitais, desenvolvem o programa aqui no Brasil, desde 1991, em instituições de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Em vários estados há outras equipes que desenvolvem trabalho similar ao dos Doutores da Alegria. O resultado é visto na mudança de comportamento da meninada, que passa a se movimentar, sentar, volta a se alimentar e aceita melhor os exames médicos.
Outro incentivo ao sorriso é o Clube de Gargalhadas, que reúne pessoas em locais públicos para gargalhar. No mundo inteiro, esses clubes já conquistaram muitos adeptos. Em 2000, mais de 10 mil integrantes reuniram-se em uma praça pública de Copenhaque, na Dinamarca, para gargalhar. Aqui no Brasil, o primeiro Clube da Gargalhada foi fundado em Belo Horizonte, em março de 2004, pelas professoras de Yoga, Mari Nascimento Vieira e Ursula Kirchner, que aprenderam a técnica com o médico indiano criador do projeto.
Por todos os benefícios, não economize sorrisos, risos e gargalhadas.[1]
[1] http://jornalcidade.uol.com.br/site/paginas.php?id=14649 do artigo Sorriso melhora humor e traz benefícios à saúde acessado dia 08/05/2009

Apesar desta bagagem de informações que assentam os conceitos em bases mais sólidas; seguem-se ainda os acenos estatísticos das mazelas psicotrópicas, para a necessidade da inibição destas pela eficácia do humor, facilitado pelo lazer.


Em nossa experiência empírica na prática da psicoterapia de base analítica na saúde mental observamos em certos casos a intensa ligação entre as dependências químicas e o estado depressivo, seja no usuário de álcool, maconha, cocaína, pessoas viciadas em medicação, ou qualquer outra droga.
A maior incidência deste processo está nos homens jovens cuja idade varia entre os 14 aos 35 anos. Geralmente estes tentando fugir dos sintomas isolados de crises de pânico ou da depressão tendem naturalmente a migrar para o uso de drogas lícitas ou ilícitas, o que transformará todo processo em dois problemas em um só. A incidência nas mulheres é pequena em proporção aos homens dependentes químicos sendo justamente por isto que as estatísticas de depressão tendem a ser menores no público masculino, visto que eles "mascaram" a patologia que os induz ao vício.
O uso de drogas tem sua ação variada. O álcool, a maconha e os calmantes inibem o sistema nervoso e tendem naturalmente a agravar os quadros de ansiedade, depressão e pânico. São buscados geralmente ou indicados visando relaxar ou tranqüilizar seu usuário, contudo na prática assim que o efeito passar as crises tendem a voltar pioradas.
As drogas "estimulantes" como o crack, cocaína, e outras por sua vez geram um estado eufórico passageiro que terá ação direta na produção de adrenalina e outros hormônios, mas que em contrapartida atacará o sistema nervoso assim que o efeito da mesma cesse o debilitando ainda mais. Sem a incidência de patologias como a ansiedade, depressão ou pânico o usuário destas drogas já tem como efeito colateral um estado de letargia intenso que ocorre principalmente no dia seguinte ao uso da droga.
Os calmantes nos casos de depressão e pânico da família dos benzodiazepínicos são extremamente desrecomendados por "deprimirem" o sistema nervoso. Justamente por isto foram criados os anti-depressivos e os ansiolíticos. Isto sem falar que hoje em dia o risco de dependência de calmantes é extremamente alto sendo que as estatísticas da O.M.S. apontam que estes são a segunda maior causa de dependência após o álcool em nossa sociedade.[2]

Por Jorge Antonio Moreira de Lima Fonte principal : Fonte: Instituto Olhos da Alma www.olhosalma.com.br e acessado através do site no dia 08/05/2009 http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Ansiedade_depressao_panico_dependencia_quimica.htm


O lazer pragmático e eficaz

As atividades lúdicas mais usadas nas ruas de lazer consistem em montar numa área, onde as crianças de cinco a 14 anos de idade, tenham acesso às diversas modalidades esportivas e brincadeiras de rua, tais como: futebol, voleibol, carrinho de rolemam, chinelão, perna de pau, recorte e pintura, queimada, bets, rouba bandeira e pula corda.

As mensagens nas cruzadas e cultos nos templos das igrejas, tem tido conotações de agressividade na fala, nos gritos assustando assim os ouvintes pecadores. A empatia na inter-relação necessária entre preletor e platéia, quase inexiste.

É através da euforia, das risadas num evento de “rua de lazer”, ocorre um momento propício à evangelização das crianças e adolescentes.

A interação da igreja, abarcando este nicho social, enquadra esta na invocação filantrópica; condição primária do “Ide” de Jesus. Fazer discípulo tem como premissa básica, a interatividade da igreja no tecido social a que está inserida. A luz do mundo não pode estar restrita ao quadrante de seus templos.

Talvez seja esta a causa do crescimento exponencial da criminalidade, não obstante o proporcional aumento de templos nas áreas urbanas mais populosas e periferias. A causa é por que a igreja enclausura-se e aborda a mensagem do evangelho regada à formalidades emperrantes.



[1] http://jornalcidade.uol.com.br/site/paginas.php?id=14649 do artigo Sorriso melhora humor e traz benefícios à saúde acessado dia 08/05/2009

[2] Por Jorge Antonio Moreira de Lima Fonte principal : Fonte: Instituto Olhos da Alma www.olhosalma.com.br e acessado através do site no dia 08/05/2009 http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Ansiedade_depressao_panico_dependencia_quimica.htm

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