segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Impactos da violencia sobre a economia administrativa

Ocorrem impactos e desdobramentos da violência na economia e na sociedade?

Esta pesquisa busca mapear os agravos econômicos motivados pelo temor e pânico que acomete o Brasil. Dentro de uma perspectiva estatística verificamos equivalências de investimentos que apresentam disparidades significativas, e que todas se incluem em aspectos sociais. O gasto no combate à violência tem aumentado? Quais as relações de investimentos contra a violência e demais áreas? Como se relaciona as cifras de investimentos na segurança, observando áreas vitais interferentes sociais? Em que período ocorreu a quase duplicação dos investimentos no combate à violência? Em qual área ocorre maiores investimentos, relacionando segurança, educação, combate à fome e saúde? Qual custo e impacto dos investimentos na segurança, na economia do Brasil? Será que estas estatísticas nos fazem repensar nossas ações contra a violência? Leva-nos a entendermos a criticidade sob os aspectos das crises metafísicas e sociais e também nos prejuízos sócio-econômicos atrelado ao retardo e estagnação do país? Implica em empecilho no estabelecimento da nação como país de primeiro mundo? Os dados desta pesquisa sugerem aparentar uma interação com efeito truncado da violência nos demais aspectos sociais?


Conclusão
De acordo levantamento na pesquisa realizada em 02 de junho de 2006 é plausível alegarmos urgência de decisões e atitudes de toda sociedade brasileira para frear o crescimento da violência e bani-la, senão sob outros aspectos; sob o prisma econômico? Senão vejamos no ano de 1997 o país gastava R$ 54 bilhões em gastos no combate à violência. Em 2002 estes custos se elevaram em 88,89% em R$ 102 bilhões; perfazendo um aumento anual de 17,77% entre o ano de 1997 ao ano de 2002.

Se traçarmos o olhar de quanto isto representa para a saúde, basta dizermos que 25% dos investimentos no combate a violência representa o montante pago pelos brasileiros na cobertura de planos de saúde. Na perspectiva da educação o Ministério da Educação dispõe de R$ 20,4 bilhões, ou seja, 20% do que a violência abocanha. Ainda na educação os brasileiros gastam cerca de R$ 2,21 bilhões na compra de livros representando 1/46 do valor despendido no combate à violência. O Ministério de Combate a Fome pretende investir R$ 1,82 bilhões no Programa Fome Zero, representando 1/56 do que é gasto com a violência.
E analisando com maior frieza, é alarmante o dado de que o patrimônio liquido dos bancos do país se equivale às cifras investidas contra o pânico conseqüente da violência instalada no Brasil; ou seja, vai para o “ralo” todo o plantel econômico bancário brasileiro todos os anos.
Se ocorrer esta complexidade, integrada entre valores investidos, como exemplo em educação, que supostamente possa interferir no aumento dos investimentos no combate à violência e horrores do pânico, podemos afirmar que se insere a necessidade de um plano de ação sinérgico, que acompanhe estas interações de efeito atuando nas causas. Em próxima pesquisa iremos detalhar estas interações e as implicâncias sociais e as motivações da violência e os efeitos nas pessoas. Fonte: Instituto Data Spwire

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PROTESTE